2006 - Sarcófago Macabro


Com: Carlos Mossy, Tony Tornado, Wilson Grey, Jane Silk, Felipe Falcão, Luiza Mariani, Júlio Medaglia, Orlando Drummond e Roberto Maia

Direção: Ivan Cardoso  

Assistente: Aline Guerra e Bruno Safad 

Roteiro: Ivan Cardoso

Direção de Arte: Oscar Ramos

Fotografia: Jacques Cheuiche, Renato Laclete, João Carlos Horta, Carlos Egberto, César Elias, Ivan Cardoso e material de arquivo  

Montagem: Francisco Sérgio Moreira

Música: Mu Carvalho

Still: Eduardo Viveiros, Ivan Cardoso e Marcos Bonisson

Apresentação: Fernando Hargreaves - Produção: Topázio Filmes

Produtores associados: Alexandre Dumas, Cláudio Klabin e Gilberto Chateaubriand - Betacam SP Color  

Duração: 52´


O filme que vocês assistirão agora é baseado em fatos e personagens, cuja verdadeira história só foi possível ser reconstituída com o fim da guerra fria entre as grandes potências!
No governo Regan, a KGB e a CIA assinaram vários acordos de cooperação mútua que permitiu Washington ter acesso aos inexpugnáveis arquivos do serviço secreto vermelho!
Imediatamente os funcionários do Pentágono iniciaram um exaustivo trabalho, armazenando em seus modernos computadores, todas as informações sigilosas que os seus destemidos agentes secretos jamais conseguiram ter acesso.
Essa minuciosa espionagem oficial, subornados por empréstimos milionários do FMI e de muita vodka para molhar a garganta dos novos "camaradas" do Kremilim, só terminou anos depois do governo George Bush, quando o Departamento de Estado selecionou um grupo de professores universitários, ligados à CIA, para estudar e classificar os valiosos "documentos do alto comando alemão" apreendidos pelo exército russo, em 1945, nos subterrâneos do "Bukner" do Führer, em Berlim, e que foram levados diretamente para Moscou.
Entre estes inúmeros pesquisadores estava o eficiente agente ED STONE, um ex oficial da Marinha, que classificando os documentos pessoais do meticuloso Heinrich Himmler, o astucioso Reichsfuhrer da SS, deparou-se com um insólito livro negro manuscrito em alemão, envolvendo um cientista louco brasileiro e uma pobre múmia egípcia, com membros de uma bem articulada rede de espiões nazistas, que possibilitaram a fuga tranqüila de vários carrascos do III Reich para a América Latina, escondidos dentro de confortáveis sarcófagos, entre os quais, o pervertido Dr. Martin Bormann, responsável pela morte de quase dois milhões de judeus, Eichmann, Joseph Mengele, Eva Braun e, até o próprio Adolf Hitler, que, ainda poderia estar vivo na Argentina...

2005 - A Marca do Terrir


Com: Torquato Neto, Scarlet Moon, Carlos Vergara, Helena Lustosa, José Mojica Marins, Ciça Afonso Penna, Cristiny Nazareh, Zé Português, Vilma Dias, Ricardo Horta, Pety Marciano, Ruban, Clarice Pellegrino, Daniel Más, Ana Araújo, Neville D’Almeida, Lygia Durand, Sandro Solviati, Martha Flaksman, Caetano Veloso, Monique Mangia, Dadi, Regina Botelho, Dom Pepe, Ana Grega, Waly Salomão, Laura Maria e Rogério Sganzerla – Direção: Ivan Cardoso — Assistente: Beto Matos, Zé Português e Ricardo Horta — Argumento: Ivan Cardoso — Roteiro: Décio Pignatari e Ivan Cardoso— Fotografia e câmera: Ivan Cardoso — Direção de Arte: Ivan Cardoso — Apresentação: Fernando Hargreaves – Letreiros: Ivan Cardoso - Maquilagem: Helena Lustosa — Montagem: Francisco S. Moreira e Ivan Cardoso — Música Tema: Titãs — Trilha Sonora: Júlio Medaglia — Still: Eduardo Viveiros, Ivan Cardoso e Ricardo Horta — Produção executiva: Luiza Arantes Pedroso e Pedro Dumans — Produção: Topázio Filmes — Produtores associados: Alexandre Dumans, Cláudio Klabin, Labocine e Wilson Borges — Patrocínio: BR Petrobrás e Itaú Cultural — Distribuição: Rio Filmes — Som: Dolby Stereo — 35mm Color e PB — Duração 80’.

“A Marca do Terrir” é uma cine biografia de arrepiar que resgata das brumas do passado a antológica série “Quotidianas Kodaks” – um capítulo ainda pouco conhecido da nossa cinematografia contemporânea –, reunindo numa eletrizante programação sumula (de imagens raras, surpreendentes e históricas, que foram miraculosamente salvas da destruição) o clássico “Nosferato no Brasil”, estrelado pelo saudoso poeta tropicalista Torquato Neto, na pele do mais famoso vampiro do cinema, de férias no Rio de Janeiro ..., a apavorante “Sentença de Deus”, “A Múmia Volta a Atacar” – minha primeira experiência com os mortos-vivos egípcios! –, “O Conde Gostou da Coisa”, “Chuva de Brotos”, “Piratas do Sexo Voltam a Matar”, “Branco, tu és meu”, “Onde Freud não Explica”, “Amor & Tara” & outros polêmicos filmes super 8 que, eu produzi & dirigi, no início dos anos 70, escandalizando a Roliudi Tupiniquim e que, foram proibidos pelos censores da ditadura, quando estavam sendo exibidos no Museu de Arte Moderna, em 1972.
Eu espero que vocês curtam esta incrível & fantástica aventura que, foi aprender a fazer cinema com apenas uma câmera na mão, numa época, em que, os gorilas queriam, literalmente, comer a sua cabeça...

2004 - Heliorama (curta-metragem)

Com: Helio Oiticica, Lygia Clark, Caetano Veloso, Waly Salomão, Lygia Pape, Dom Pepe, Antonio Manoel, Carlinhos do Pandeiro e Haroldo de Campos – Direção: Ivan Cardoso – Assistente: Fernando Cardoso - Roteiro: Haroldo de Campos – Fotografia: Andréas Valentim, Edson Santos, Eduardo Viveiros, Ivan Cardoso, João Carlos Horta, Luiz Carlos Saldanha e Walter Carvalho – Direção de arte: Hélio Oiticica – Apresentação: Fernando Hargreaves - Montagem: Francisco S. Moreira – Música-tema e narração: Fausto Fawcett -Trilha Sonora: Guilherme Vaz – Still: Eduardo Viveiros e Ivan Cardoso – Produção executiva: Luiza Arantes Pedroso - Produção: Topázio Filmes Ltda. – Produtores associados: Alexandre Dumans, Cláudio Klabin, Pedro Henrique de Paiva, Projeto HO, Labocine e Wilson Borges – Patrocínio: Petrobrás BR – Som: Dolby Digital – 35mm Color e PB – duração: 14’
HELIORAMA é uma espantosa colcha de retalhos, formada por planos deslumbrantes nunca antes mostrados.
O filme é dividido em quadros. Seu formato é uma homenagem as primeiras exibições CINEMATOGRAPHICAS: uma curiosa montagem que reúne cinejornais, trailers, clipes e outros fragmentos inéditos e visionários (de som e imagem) do saudoso artista plástico HÉLIO OITICICA.
Estilo CINEAC - cinema de atualidades e atrações - "novidades excêntricas". O estilo está ligado à origem da Sétima Arte: dar vistas ao não visto...
HELIORAMA não é documentário tradicional, nem filme de sobras ("trash") e sim um instigante desafio: encontrar novas relações para antigos materiais.
Onde podemos aprender como HÉLIO dava uma misteriosa vida as suas fantásticas CAPAS, vestindo seus maleáveis PARANGOLÉS, em performances assombrosas: ora, transformando-se, num estranho alienígena, ora num iluminado feto sideral ... Para, em seguida, voltar a ser o exímio PASSISTA da MANGUEIRA, gingando rumo, ao além do além !!! - possibilitando, desta inusitada forma que, o público jovem conheça melhor o fabuloso universo do criador da "TROPICÁLIA"!!!

2005 - Um Lobisomem na Amazônia


Com: Paul Naschy, Danille Winits, Evandro Mesquita, Karina Bacchi, Nuno Leal Maia, Joana Medeiros, Tony Tornado, Dijin Sganzerla, Bruno de Luca, Analu Silveira, Pedro Neschiling, Daiana Amêndola, Charles Paraventi, Orlando Drummond, Guará Rodrigues, Patrícia Bromirsky, Júlio Medaglia e Sidney Magal — Direção: Ivan Cardoso — Assistente: Luiza Arantes Pedroso e Shu Chien — Argumento: Gastão Cruls — Roteiro: R. F. Lucchetti, Evandro Mesquita e Paul Naschy — Fotografia e câmera: José Guerra — Direção de Arte:Paulo Flaksman — Maquilagem: Antônio Pacheco e Guilherme Pereira— Montagem: João Paulo Carvalho — Música Tema:Sidney Magal — Trilha Sonora: Mu Carvalho — Still: Zeca Pinheiro Guimarães — Produção executiva: Telmo Maia — Produção: Diler Trindade — Produtores associados: Labocine, Quanta e Wilson Borges — Patrocínio: BR Petrobrás — Distribuição: Columbia — Som: Dolby Stereo — 35mm Color — Duração: 77’.

Natasha é uma jovem que, junto com dois casais amigos, decidem entrar na misteriosa floresta Amazônica para participar da cerimônia do Santo Daime em uma aldeia da região.
Para guiá-los pela selva, eles contratam Beto Careca, um guia experiente. Mas não é ele quem aparece para buscá-los e sim Jean Pierre, um sujeito misterioso, que intitula-se amigo de Beto. JP diz que o outro guia sofreu um acidente e, por isso, ele o substituirá. Alguns estranham, mas todos acabam embarcando na aventura.
No caminho, os jovens parecem entusiasmados. Nem a notícia dos estranhos assassinatos ocorridos na região é capaz de desanimá-los. Bruno, namorado de Samantha, filma tudo com sua câmera de vídeo e Raul, mesmo mal-humorado com o assédio de JP à sua namorada Carol, admite estar impressionado com a floresta.
Encarregados da investigação, estão o delegado Barreto, que acredita que os crimes foram cometidos por um psicopata, e Prof. Corman, um zoólogo norte-americano cuja teoria é de que um animal feroz é o responsável por tudo.
Os dois estão certos. Na verdade quem está por trás dos assassinatos é um lobisomem. Tudo parece ligar a maldita criatura ao lendário Dr. Moreau, um cientista louco, que escondeu-se na floresta para desenvolver seus experimentos bizarros. Ele tem como aliadas as mulheres Amazonas, perigosas guerreiras comandadas pela malvada rainha Pentesiléia.
Anoitece e os jovens decidem acampar em uma parte da floresta conhecida como Clareira do Inferno. Nesse mesmo lugar, eles experimentam o chá do Daime e vivem uma experiência que mudará suas vidas para sempre. Nem tudo será realmente uma alucinação e nem todos sairão vivos.

1999 - Sexo, Drogas e Rock 'n' Roll

1999 - Hi-Fi (curta-metragem)


Com: Augusto De Campos, Clarice Piovesan, Haroldo de Campos, Cristiny Nazareth, Carlos Imperial, Décio Pignatari, Rogéria, José Lino Grunewald, Helena Lustosa, Felipe Falcão, Satã, Nina de Pádua, Wilson Grey, Sandro Solviati, René Clair, Orson Welles, Sydney Greenstreet, Man Ray e Marcel Duchamp — Direção: Ivan Cardoso — Roteiro: Augusto de Campos e Ivan Cardoso — Fotografia: Eduardo Viveiros, Ivan Cardoso e material de arquivo — Apresentação, letreiros e animações: Ivan Cardoso — Montagem: Francisco S. Moreira — Trilha Sonora: Augusto de Campos e Cid Campos — Still: Ivan Cardoso — Produção executiva: Luiza Arantes Pedroso — Produção: Topázio Filmes — Produtores associados: Alexandre Dumans, Augusto de Campos, Cid Campos e Cláudio Klabin — Apoio: CTAV Funarte — Som: Dolby Stereo — 35mm Color e PB — Duração: 8’.
É uma colagem de contratipos riscados, sampleando takes raros para forjar clips de “ALTA (IN)FIDELIDADE”, que revelam um longo rastro cúmplice, entre “a tradição poética mais viva” e o cinema experimental...
Um mergulho profundo, através de fragmentos magistrais da obra do poeta Augusto de Campos, na literatura de vanguarda, revendo o “subversivo” movimento concreto paulista ...
Um lance de dados marcados pós-tudo! Ao som dos “versos malditos” de William Blake, James Joyce, E. E. Cummings & outros mini anti sonetos de “Kid & Kampos”!
Um game para cinecubistas, que descobre outras funções para seqüências clássicas & fitas udigrudis, que experimentam uma inusitada sobre vida, oralizando, ou melhor, “OUVENDO”, 13 pérolas preciosas do CD “Poesia é risco” (de Augusto & Cid Campos), que nos instigam a encontrar novas dimensões criativas, num verdadeiro “COLIDOUESCAPO” de imagens inventadas, chegando ao infinito mágico da linguagem cinematográfica – onde o “Cinema, também é risco”!
Um “CINEPOEMABOMBAPOPCRETO” que leva o espectador à um surpreendente, filosófico & revolucionário, vertiginoso redemoinho POÉTICO/VISUAL/SONORO, onde só o “INCOMUNICÁVEL: COMUNICA”!

1997 - À Meia Noite com Glauber Rocha (curta-metragem)


Com: Glauber Rocha, Hélio Oiticica, José Mojica Marins, Helena Ignês, Sólon Barreto, Darlene Glória, Othon Bastos, Odete Lara, Maurício do Vale, Geraldo Del Rey, Ana Maria Magalhães, Tarcísio Meira, Jece Valadão, Hugo Carvana, Luiza Maranhão, Antônio Pitanga, Torquato Neto, Cristiny Nazareth, Zé Português, Paulo Gracindo, Paulo Autran, José Lewgoy, Danuza Leão, Edson Machado, Jardel Filho, Clóvis Bornay, Lygia Clark, Caetano Veloso, Ferreira Gullar, Nildo da Mangueira, Luiz Carlos Saldanha, Carlos Imperial, Seu Mário, Malvina Reis, Georges Michael, Íris Bruzzi, Modesto de Souza, Cláudia Ohana, Rogério Duarte, João Ubaldo Ribeiro, Paulo Villaça, Sandro Solviati, Paco Rabal, Raza Rassaminov, Pierre Clementi e Jean Pierre Leaud — Direção: Ivan Cardoso — Assistente: Eduardo Goldenstein — Argumento: Ivan Cardoso — Roteiro: Haroldo de Campos — Narração: Jorge Ramos — Fotografia: Material de arquivo — Apresentação e letreiros: Ivan Cardoso — Montagem: Francisco S. Moreira — Música Tema: Renato & seus Blue Caps — Trilha sonora: Júlio Medaglia — Still: Ivan Cardoso — Produção executiva: Luiz Arantes Pedroso — Produção: Topázio Filmes Ltda e Cláudio Klabin — Co-produção: Secretaria para o Desenvolvimento do Áudio Visual do Ministério da Cultura, CTAV Funarte, Riofilme, Secretaria Municipal da Cultura e Prefeitura do Rio de Janeiro — Produtores associados: Cândido José Mendes de Almeida, Cláudia Kalmonovith, Paulo César Ferreira, Pedro Carlos Rovai, Tempo Glauber e Vera Andrade — Patrocínio: BR Petrobrás — 35mm Color — Duração: 16’.
O olho vorticista do ivampirante Ivan escolheu os seus totens, elegeu os seus emblemas, regeu em diadema os seus temas. Este filminvenção glauberélico, helioglauberiano, é uma partitura de iluminuras em mosaico, belas e brutas como pedras recém-saídas de seus geodos. Eis o livro de imagens-voltagens, ivang(h)élio glaubericônico do Ivan, que desenha um gráfico luminescente, um rastro cúmplice de “afinidades eletivas”. Parangol’olho e glauberóptica justapostos e confraternizados – flagrados e deflagrados – epifanizados no instante, efemérides do efêmero: o cinema. Olho em trânsito e em transe. Lentes e luz diagramando imagens para o júbilo da retina. Cinema como festa. Cinefesta.